segunda-feira, 7 de novembro de 2011

silêncio




Música de Câmara (James Joyce)
Poema XV

Dos sonhos mais calmos, minha alma, aparece,
Do profundo sono e da morte,
As árvores estão apinhadas de suspiros
De quem folhas da manhã anunciam.
Para o leste este amanhecer lento aparece
onde fogos suaves ardem e surgem,
fazendo-se luzir em todas nuances
entre o cinzento e o suave dourado.
Enquanto doce, suave, secreto,
são tangidos os sinos floridos da manhã
E os sábios coros das fadas
Começam (indescritíveis!) a serem escutados.

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